sábado, 7 de fevereiro de 2009

2º Capitulo - O Beijo Fatal

A seguir me surgiu mais uma peça.
Foi um anel! Veja só!?!
Esse anel tem a ver com uma história um pouco louca, na verdade meio egoísta.
Pois bem; quando nós amamos ficamos um pouco cegos, ultrapassamos barreiras, tabus, na verdade ficamos loucos, esquecemos de tudo e de todos. Só pensamos naquele momento, o momento de tesão. Nem nos preocupamos com as consequências que se podem tornar numa fatalidade.
Na peça de Nelson Rodrigues eu vi uma fatalidade de um homem perder o seu amor, a sua metade. Morreu a sua mulher.
Tentei transportar isso para o meu trabalho de pesquisa para o beijo. E pensei num Beijo Fatal.


Anel, prata e granada - 120€

Antigamente, quando os casais namoravam e passavam a carroça na frente dos bois, acontecia o pior para aquela altura; a menina engravidava. Ao contar a seus pais, ela era posta fora de casa. Era a segunda parte do egoísmo. Os pais não estavam dispostos a ajudar, só pensavam na moral deles.
Neste caso eu transportei essa situação para um Beijo Fatal. Isso não deixa de ser uma fatalidade, não é? Uma pessoa está grávida, precisando de apoio, abrigo, ajuda. Como se iria virar?
A peça foi concebida com um espermatozóide entrando na vagina, essa era a minha ideia para representar a Fatalidade do Beijo!

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